quinta-feira, 26 de março de 2009

PEDAGOGA OU PSICOPEDAGOGA

Durante o segundo módulo de aprimoramento da minha pós, em 2008, minha professora disse que eu pensava mais como professora do que como psicopedagoga. Ela estava certa. Aliás, estava tão certa que eu cancelei minha matrícula do segundo módulo, no SEDES. Aprimorar em Psicopedagogia pra quê? Naquele momento, eu estava muito voltada para os problemas enfrentados por mim em sala de aula, estava impregnada deles.

Hoje, em 2009, a situação parece ter-se invertido: posto-me como psicopedagoga diante de problemas enfrentados com alguns alunos de minha sala de aula. E, pensando como psicopedagoga, preocupada com três aluninhos da minha primeira série, do fundamental I, fui levar à coordenadora uma reflexão minha.

Sobre esse assunto converso no próximo texto (Professora no papel da mãe ou no papel do pai).

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp