segunda-feira, 18 de maio de 2009

ALGUÉM ME DISSE...

___Mas Beth, eles são diferentes, sabe? Aqui a região é muito pobre, sabe? Eles são diferentes das outras crianças...

__São diferentes, por quê?? Por que são pobres? Nem me venha com essa história de que criança pobre não aprende, hein? Longe de mim com esse papo.

__Mas, Beth...

___ Beth, nada!!! E daí que eles são pobres? E daí que aqui é um lugar feio para se morar. E, DAÍ???? Meus alunos são potencialidades, eu acredito neles. E, em breve, todos estarão lendo e escrevendo!! Vc vai ver...


DITO E FEITO. Quem viver verá o sucesso daquela criançadinha da minha sala.

QUEM VIVER, VERÁ!

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp