quinta-feira, 25 de junho de 2009

JÉ - MEU OUTRO AMOR!

Pbto me perdoe, mas não posso amar um só - meus alunos são fofos demais. Jé é um deles. Um toquinho de gente, um baratinho ele. Vira e mexe ele chega perto de mim, principalmente quando estou sentada, e me dá um forte abraço. Abraça-me sem dizer nada. O que se passa na cabecinha dele nessa hora? Não sei...

Ontem, numa dada situação, ele me perguntou:

__Prô,já tô lendo?

__ Claro, Jé. Você não tinha percebido que já está lendo?

Ele não me respondeu, mas deu para notar que ele até aumentou de tamanho. Muito legal. Naquele mometo Jé cresceu, ficou mais alto com orgulho de si mesm.

Jé, amo você!

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp