terça-feira, 7 de julho de 2009

PRIMEIRO CICLO

Somos quatro professoras da primeira série e três da segunda série. Essa turma de peso completa o quadro do turno da manhã do Ler e Escrever.

Somos assim, bem diferentes. O engraçado é que nos entendemos muito.

A Ana é uma devoradora de maçãs assumida. Se eu sou a favor do projeto ela é totalmente contra. Mas, tá, tá, tá, ela se esforça...

Nathaly é a nossa musa. Simpática, bonita e competente, o seu único mal é me chamar de vice-chata(cácácácá). Nem queiram saber quem é a titular no cargo (risos).

Arlete é a loira. Professora da segunda série faz a gente rir de montão, toda hora. Falar com ela no msn é gargalhar sem parar. Pensam que sou louca, aqui, rindo sozinha. Mas, mal sabem que nessas horas converso com a "mainha", no messenger.

Dilanir é a mãezona (da Nathaly - onde será que tenho que colocar o H?). Toda manhosa consegue tudo o que quer sem fazer esforço.

Carla é a brava. Aí de quem mexer com ela. Sennhooooooooooorrrrr

Laura é aquela que suborna. Sempre me oferece uma coxinha ou outro salgadinho, quando tem alguma intenção menos nobre (kkkkk).

Bom, eu sou eu. Sou chamada (pela oposição - elas), de Beth Ler e Escrever porque gosto muito desse projeto. Como sabem, sou professora da primeira série (segundo ano), e sou um pouco "cdf". Tenho altos embates com a Ana, devoradora de maçãs. Minha colega (a Ana) é "tradicional" e eu opto pelo construtivismo. Daí, então, dá para imaginar o teor de nossos diálogos.

No fim, e por fim, somos sete professoras "porretas", cada uma com seu jeito de ser. Nos amamos como gente e como professoras e nos respeitamos, mesmo com tantas diferenças. Em harmonia trabalhamos e quem ganha com isso são nossos alunos.

Amigas do Ler e Escrever, amo vocês.

Bjosss

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp