segunda-feira, 31 de agosto de 2009

FELIZ, FELIZ...EU ESTOU FELIZ!

Ahhh, nada com um resultado bom depois da sondagem e foi justamente isso que aconteceu em minha sala: verifiquei que eles progrediram muitooooooooooo.

Bom, apenas cinco de meus alunos (37) não saíram da hipótese silábica com valor sonoro. Cinco apenas. Do restante, a maioria já entrou na escrita alfabética. Isso não é bom? Sim, é bom demais.

Nossa, estamos iniciando setembro agora (amanhã, precisamente). Meus alunos irão bombar até o final do ano. Na Matemática, eles estão bem, também. Aliás, muito bem. Estou muito feliz com o resultado, até agora. Sinto que posso melhorar mais, ainda, principalmente com aqueles que avançaram pouco. Mas, até o final do ano minha classe promete e promete demais.

Estou feliz, estou muito feliz.

Noto, com nitidez, que os alunos cujos pais não apoiaram minhas iniciativas, cujos filhos faltaram muito, não fizeram as tarefas em sala ou em casa, são os que menos avançaram. Infelizmente, tenho cinco alunos assim. Quem sabe até o final do ano esses responsáveis mudem em sua postura e percebam quão importante é o jogar no mesmo time, vestir a camisa da escola, da professora, para que a aprendizagem se estabeleça. Quem sabe???

Quem sabe?

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp