sexta-feira, 7 de maio de 2010

O FASCÍNIO

Giz é algo que fascina meus alunos. Giz e louza. Acho que é porque nesse momento todos querem ser professores. É só eu bobear e aparece um monte de formiguinha na minha lousa, desenhando, escrevendo, apagando. É uma febre. Sinceramente, isso é uma coisa que me irrita muito. Freud explica...

Para amenizar o conflito, por dia, um aluno escreve na lousa para mim, como meu auxiliar. É interessante ver (e todos sabem disso), como a criança se sente importante realizando uma tarefa que é da professora.

Pelo menos assim, EU lido melhor com a situação.

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp