segunda-feira, 26 de maio de 2008

MINHA MÃE ...

___Prô, minha mãe me beijou tanto...

___Foi, Jali?

___ Foi, prô. Minha mãe chegou nesse feriado e disse: Jali, vamos ler? Então fui lá, peguei um livro e li direitinho pra ela.

Eu só olhando...

___ Aí, prô, ela ficou tãooo feliz e me beijou tanto, tanto...

___Aí, gatona! Você merece muitos beijos. Parabénsssss

Então, dei-lhe um abraço bem forte. Ela com seus olhos de gata olhou para mim e sorriu.

Hoje ganhei meu dia com o sorriso dessa aluna, pois antes vinha a mim chorando, já que apanhava muito por não saber ler.

Parabéns, gata...

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp