quinta-feira, 30 de outubro de 2008

PROFESSORES DESESPERADOS

O sistema de avaliação SARESP (vide http://avaliacoes.educacao.sp.gov.br/), trouxe uma novidade em 2008: os pais e alunos responderão os respectivos questionários, em casa. Isso trouxe descontentamento por parte de alguns colegas. Alguns reclamaram, inconformados, com a nota baixa recebida dos pais. Outros, ficaram assustados com sua avaliação feita pelo aluno. Outros, então, não aceitaram a nota dada à escola.

Acho que sou do mal, por comentar isso aqui. Mas penso o seguinte: por que os professores têm que tirar nota máxima na avaliação feita por pais e alunos? Por que somente os professores acham-se no direito de dar notas baixas para as crianças? E os pais dos alunos? Foram severos nas avaliações por que não conhecem o trabalho do professor, não gostam desse trabalho ou não gostam do professor? Aí, que está. Quando um aluno recebe a danada da nota vermelha no boletim, essa nota reflete o quê? E quando o professor não gosta do aluno, coloca uma avaliação negativa, sem pestanejar, ou reflete sobre o todo, independente de sua antipatia pela criança?

Ninguém gosta de ser avaliado, isso sabemos. Mas, também, esperar que nossa nota seja 10, em todos os itens, é querer muito, é fugir da realidade, totalmente.

Hellooooooooooooooooooooooooo, acorda gente!

Gente, cuidado com o lago...

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o texto!!!
Vc é uma pessoa do bem!!!

Ensinar é aprender duas vezes!!!

Bjs
Icléa

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp