terça-feira, 6 de janeiro de 2009

ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Li hoje (06/01) no site da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (http://www.educacao.sp.gov.br/):

Educação atinge 70 mil capacitados para aulas a deficientes; 2009 terá investimento de R$ 90 mil

Secretaria de Estado da Educação amplia orçamento para treinamento de educadores
Setenta mil professores capacitados para aulas a deficientes físicos e mentais. Essa marca acaba de ser atingida pela Secretaria de Estado da Educação, por intermédio do Centro de Apoio Técnico Especializado (Cape), órgão da pasta responsável por projetos voltados à inclusão de alunos portadores de necessidades especiais das escolas estaduais. Para este ano de 2009 estão previstos R$ 90,2 milhões de investimentos, 9% mais que o destinado em 2008.


Criado para formular políticas de inclusão na maior rede de educação do Brasil, o Cape desenvolve capacitações a professores, diretores, supervisores e assistentes técnico-pedagógicos das cerca de 5,5 mil escolas estaduais. São cursos, orientações e palestras, por exemplo.

Apenas em 2008 foram cerca de 25 mil educadores capacitados em todas as 91 Diretorias de Ensino do Estado. Os treinamentos envolvem todos os tipos de deficiência: motora, visual, auditiva e mental.



Lendo isso pensei: alguma coisa está errada em algum lugar, ou na minha escola, ou na forma de comunicação entre os cursos oferecidos e a informação da para nós, professores, ou não sei o que mais...

Desde 2006 sou professora de classe inclusiva. Nunca, repito, nunca recebi apoio algum (palestras, orientações etc), nem fui capacitada pela secretaria, DE ou outro órgão vinculado à Educação. Ainda agora, em 2009, estou prester a realizar a matricula num curso relacionado, num grande instituto aqui na capital, pagando 250 mensais. Percebo que é uma tendência eu receber alunos com necessidades especiais. Meu preparo, aquilo que sei, deu-se às orientações recebidas na minha graduação, pela excelente professora Sílvia, de Excepcionalidades e Inclusão.

Nesse ano passado, em 2008, além de ser classe PIC, minha classe era inclusiva. Só para citar, recebi uma aluna com DI moderado.

Não entendo que política é essa que excluí alguns professores, impedindo o acesso às capacitações necessárias, para melhora de sua atuação em sala de aula. Simplesmente não entendo. Onde está a falha??

Para finalizar, eu desconhecia a existência desses treinamentos.

Estou pasma!

Professora Elizabeth

3 comentários:

Naurelita Maia disse...

Querida Beth.
Recebi um presente muito bacana. O prêmio Dardos. Então, escolhi você para compartilhar este prêmio comigo;
Afinal,adoooooro o seu blog. Passa lá para pegar o presente, tá?
Beijocas.

Naurelita Maia disse...

Querida Beth, criei uma modesta campanha para os blogs que são da paz. Inclui o seu blog, tá?. Passa lá que tem presentinhos para vc.
Beijcoa

Felipe e Nádia disse...

Nossa, mãe, isso é muito estranho mesmo!!!
Sabe o que vc pode, e deve, fazer? Mandar uma e-mail para algum jornal mostrando a situação. Só quando aparece no jornal eles avisam algo. Melhor!!! Manda para o quadro Proteste Já, no CQC!!! Aí o bixo pega!!
beijos

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp