domingo, 29 de março de 2009

DESAPEGO

Volto ao meu centro. Não sou o bônus, sua presença ou sua essência. Não sou os problemas de minha escola, não sou os problemas de minha classe. Somos nós, com nossas atitudes, os responsáveis pelas nossas colheitas. Agora me CENTRO e sigo. O ano está no começo, apenas, muita coisa desagradável JÁ ACONTECEU. Deixo prá lá, não sou nada disso.

Sigo em frente, centrada, o amanhã ainda não aconteceu, não existiu.

Por mais que doa não receber o bônus, e dói um bolso vazio, não trabalho por causa dele, minha dignidade não depende dele, minha atuação na sala de aula não carece de avaliação de terceiros. Tenho o poder de reflexão para mudar, melhorar, aperfeiçoar, progredir.

Amanhã o dia promete, um universo de emoções, de olhares, de risos, de sorrisos sem dentinho na frente, de abraços e beijos, estará me esperando.


E isso me basta!

Nenhum comentário:

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp