Diante do que se apresentou até agora (fracasso nos índices do IDESP, não bônus, falta dágua na escola, superlotação na sala de aula, aluno com baixa visão sem limites e sem os óculos etc), estava me esquecendo de quem sou, do que estudei, daquilo que penso e acredito. Estava esquecendo de mim.
Na sexta feira, milagrosamente, fui eu mesma na sala de aula. Percebi que não tinha cantado com meus alunos, nem dançado com eles, ainda. A tensão já era tanta, nesses poucos dias de aulas, com os problemas em sala e fora dela, que estava me esquecendo do prazer de ensinar e do prazer em aprender. Estava carregada, pesada, acinzentada.
Na sexta feira, brinquei, dancei e cantei com meus alunos. A aula transcorreu, agradavelmente, como nunca. O aprendizado aconteceu prazerosamente. Lembro da fala de minha professora: aprender deve ser algo que dá um puta prazer! (Tá, ela não usou o puta, fui eu!). É isso mesmo, tem que ser gostoso aprender, senão não vale a pena.
Eu vi que meus alunos estavam leves, tranquilos, vi como foi gostoso tudo aquilo, como foi gostoso aprender.
No dia 27/03 redescobri o prazer de ensinar e me lembrei do motivo que me fez estar ali: amor pelo que faço (com ou sem bônus).
AVE!
Formação da competência docente
Há 7 anos
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