sexta-feira, 10 de abril de 2009

DILEMA

Como psicopedagoga, em sala de aula, enfrentando os desafios diários que o ensinar me coloca, encontro-me várias vezes em conflito. Nem todas as necessidades de meus alunos são preenchidas por mim. Há alunos alunos que exigem muito mais daquilo que eu forneço. Simplesmente eu não consigo dar a atenção merecida para cada um. Não há espaço, não há tempo, não há nada.

Para que tantas crianças numa mesma sala de aula? Eles perdem e eu perco. Todos perdemos.

Será que ninguém lá de cima consegue enxergar isso?

Mal ditos responsáveis pela educação em nosso estado. Mal ditos não porque são ruins, mas pq não são bem ditos, nunca deram aulas para quarenta crianças numa mesma sala. Como poderão dizer algo bom para meus alunos? Não poderão, nunca dirão, nunca farão. Infelizmente...

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp