Ela chegou. Primeiro uma, no dia seguinte outra. Nada eu sabia, fui pega de surpresa e acho que minha coordenadora também. A aluna pesquisadora chegou em minha classe, inicialmente, na quinta feira. Aluna pesquisadora, minha auxiliar ou minha observadora? Há tantos "boatos" sobre essas pessoas, nenhum deles positivo. No entanto, descarto tudo o que já ouvi e começo do zero, porque minha experiência nesse sentido é a primeira, mesmo...
Sendo a primeira, tudo é novo e diferente. Pra começar, procuro ser o mais natural possível com meus alunos mesmo tendo uma "estranha" por perto. Mas, confesso que é uma situação muito diferente (ainda não sei se boa ou ruim).
É super estranho ter alguém sentado no final da minha sala de aula, observando como eu dou aulas e anotando o que julga necessário.
Segundo o que está no site do Ler e Escrever (http://lereescrever.fde.sp.gov.br/site/BolsaAlfabetizacao.aspx), a estudante irá ajudar na tarefa de alfabetizar meus alunos. Além disso, a situação permitirá criar uma ponte entre o que se aprende nos bancos escolares (em suas faculdades), e a realidade de uma sala de aula.
Bom, é uma realidade muito diferente essa que eu viverei até o final do ano. Levando-se em conta que o magistério é uma profissão narcísica, desejo, sinceramente, que minha parceira entenda seus limites de atuação em sala de aula (assim como eu, em relação a ela), e que nosso relacionamento seja benéfico para todos nós, incluindo, meus aluninhos...
Bem vinda "minha" aluna pesquisadora.
Formação da competência docente
Há 7 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário