sábado, 2 de maio de 2009

BOLSA ALFABETIZAÇÃO - ALUNOS PESQUISADORES

Ela chegou. Primeiro uma, no dia seguinte outra. Nada eu sabia, fui pega de surpresa e acho que minha coordenadora também. A aluna pesquisadora chegou em minha classe, inicialmente, na quinta feira. Aluna pesquisadora, minha auxiliar ou minha observadora? Há tantos "boatos" sobre essas pessoas, nenhum deles positivo. No entanto, descarto tudo o que já ouvi e começo do zero, porque minha experiência nesse sentido é a primeira, mesmo...

Sendo a primeira, tudo é novo e diferente. Pra começar, procuro ser o mais natural possível com meus alunos mesmo tendo uma "estranha" por perto. Mas, confesso que é uma situação muito diferente (ainda não sei se boa ou ruim).

É super estranho ter alguém sentado no final da minha sala de aula, observando como eu dou aulas e anotando o que julga necessário.

Segundo o que está no site do Ler e Escrever (http://lereescrever.fde.sp.gov.br/site/BolsaAlfabetizacao.aspx), a estudante irá ajudar na tarefa de alfabetizar meus alunos. Além disso, a situação permitirá criar uma ponte entre o que se aprende nos bancos escolares (em suas faculdades), e a realidade de uma sala de aula.

Bom, é uma realidade muito diferente essa que eu viverei até o final do ano. Levando-se em conta que o magistério é uma profissão narcísica, desejo, sinceramente, que minha parceira entenda seus limites de atuação em sala de aula (assim como eu, em relação a ela), e que nosso relacionamento seja benéfico para todos nós, incluindo, meus aluninhos...

Bem vinda "minha" aluna pesquisadora.

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp