O interessante é que entendo mais de mim à medida que entendo deles. Seus olhares, suas lágrimas, seus abraços, seus chamados, seus sorrisos. Arrisco-me a dizer que entendo mais deles do que de mim. Projeção? Identificação? Transferência? Simples empatia?
Eles choram e eu me preocupo. Eles fazem "bico" (decepcionados, frustrados), e eu brinco para que logo seus sorrisos venham, mostrando a falta dos dentinhos da frente. Eles me abraçam, quando eu passo, e eu vejo somente as duas mãozinhas na minha cintura. Só quando me viro, identifico o rostinho a sorrir para mim.
Certamente, resgato quem sou, diariamente, ao entrar em contato com eles, meus lindos alunos de seis/sete anos.
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