domingo, 10 de maio de 2009

BURRO!!!!! QUEM?

Quinta feira, um aluninho ajudando o outro(quem ajuda ajuda alguém ou a alguém?? Ó céus):

__ É aqui, ó, seu burro...

Eu intervi:

__Burro???? Quem aqui é burro? Somos seres hunanos, ninguém aqui é burro, não...

Sexta-feira, reunião de pais e mestres. Um item da pauta: burro? Quem?

Em conversa com os pais citei a atitude de um aluno ao ajudar o outro. Na ajuda, o ajudante chamou o ajudado de burro. Não gostei, intervi. Além disso, em hipótese, cri que o autor do chamamento é ou já foi assim qualificado: BURRO!

Desde quando uma criança, em seu direito de aprendizagem, no caso crianças de 6 anos, precisam ou merecem receber qualquer qualificação menos nobre por errar e ter que corrigir uma tarefa? Que direito é esse que alguém julga ter para chamar o outro de burro?

Burro nada, nunca. Minhas crianças, digo meus alunos são "porretas". Como qualquer um em idade escolar (ou fora dela), erra mesmo para aprender. O erro é necessário e bem vindo.

__ Senhores pais, não há burro em minha sala de aula, somente aprendentes.

Entenderam?

Nenhum comentário:

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp