segunda-feira, 18 de maio de 2009

É MUITO BOM!

Não sei se isso é vaidade.
Não sei se é satisfação.
Não sei se o nome é realização.
Nem sei se é a paz do dever cumprido.
Só sei que uma coisa boa toca aqui, dentro de mim, no dia de hoje.

Meus alunos estão lendo. Não alguns, mas a maioria, talvez todos. Não, quase todos, sei lá. Mas, muitos, muitos, muitos...

Você vê aqueles bracinhos levantados, respondendo aos questionamentos meus, lendo o que eu coloco na lousa, vc fica maravilhada. Você olha o rostinho deles e a alegria é única. EU POSSO, EU CONSIGO, EU SEI - talvez seja isso que passa na cabecinha deles. É muito bacana tudo isso, muito mesmo.

Lembro-me do rostinho da Tyn e sua alegria, seu sorriso sem dentes (na frente), gritando, apontando, ansiosa, dizendo que lá está escrito isso, ou aquilo. É um barato.


Sei que esse momento, de conquista (uma pequena conquista, que trará outras tantas), é resultado de um trabalho duro, do meu trabalho. Essa alegria toda estampada no rosto de meus alunos, resulta de muita crença positiva, de investimento, investimento meu, deles e de sua família.

Agora que eles começaram não param mais.

AVE, CRIANÇAS DA PRIMEIRA SÉRIE A - do ensino fundamental, de uma escola pública na periferia de São Paulo.

AVE, MEUS 38 ALUNOS!

Um comentário:

Anônimo disse...

Voce elebora, desenvolve e cultiva um vocabulário saudável e consciente...
Palavras são sementes! Sua missão é semear!
QUE BOM QUE SEUS ALUNOS E VC ESTÃO UNIDOS NESTE PROPÓSITO E QUE, UMA VEZ FECUNDADOS, DARÃO FRUTOS E DEPOIS SEMENTES...
Parabéns!!!
Icléa

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp