quarta-feira, 20 de maio de 2009

NÃO QUERO ESCOLHER, NÃO CONSIGO!

Festa junina. Pipoca, quentão, vinho quente,pé-de-moleque, quadrilha. Quadrilha???


Não tenho como escolher 10 entre meus 38 alunos. Até tentei, mas simplesmente não consigo!

COMO ESCOLHER 10 SE TODOS TÊM O DIREITO À DANÇA NA FESTA JUNINA DA ESCOLA?

Vou tentar mudar essa "imposição". Sei lá, negociar, sensibilizar ou algo assim. Eu vi a tristeza naqueles que, inicialmente, corriam o risco de ficar fora da escolha, dos dez mais (As 10 mais da Antena UM), como se fossem produtos, músicas ou algo assim. Não, não, não.

Não dá. E, agora??

2 comentários:

Felipe Moura disse...

Neste caso, radicalize Beth. Ou tudo ou nada. É por isso que este país cresce injusto, se desde o início ja temos injustiças!

Suelly Marquêz disse...

Beth, A MEU OLHAR DE MULHER CRISTA, NAO ACEITO A DANÇA APENAS DE 10 CRIANÇAS.
N a realidade a festa é de todos , e de quem vier.
Não, é , mesmo?
Mas fazer justiça é muito complexo, e o dever de casa começa dentro de casa e na sal de aula, partilhar é o ensinamento, mas a autarquia é diretora, e fazer o que?
Eu faria a minha moda, dançaria uma quadrilha antes e prepararia a festividade só da sala, depois entraria os que irão partiicipar, e faria a eleição deles por eles mesmo, em forma de sorteio, que tal? Todos seria realizados e nao se sentiriam inferiores pois a escolha será atraves deles mesmos.De forma que nenhum se sinta prejudicado de noa poder participar. Nao acho que radicalizar e nao participar seja a soluçao. Uma boa conversa pode resolver...

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp