sábado, 5 de dezembro de 2009

É BOM DEMAIS...

Quando meus alunos descobrem a leitura, a capacidade de ler, eles "piram", ficam numa alegria só. Aí, tudo o que vêem querem ler, a toda hora, todo momento. É uma coisa muito louca. Eles mesmos dizem: agora que eu sei ler, quero ler tudo! É muito bacana, fantástico mesmo.

Nessa relação professora/aluno o que vale é o que acontece nos bastidores, as conquistas silenciosas de cada um. Nthn, Ewlny, Emlyn, Mrcs, Mths, Lcs e todos meus alunos que chegaram lá, viveram a mesma emoção na descoberta do ler. Eles crescem, ficam eretos, ficam seguros, ficam "metidos", ficam confiantes, ficam mais lindos, ficam diferentes, ficam muito diferentes. Cada aluno da minha primeira série que aprendeu a ler, escreveu em sua própria história um momento marcante de sucesso. Talvez, minha função principal, enquanto educadora, seja essa mesmo: produzir histórias de sucesso, dentro da sala de aula.

Eu consegui! NInguém saiu ileso! Todos foram sujeitos, agentes de sua própria aprendizagem e isso me deixa muito feliz.

Salve primeira série A! Salve o ano de 2009!

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp