Sério, deve ter doce na minha barriga (não dentro, mas em volta dela). Os meus alunos chegam e se agarram em mim, ficam abraços, com a cabecinha bem apertada à minha barriga. Eu sinto a força do abraço. Isso ocorre todos os dias. Eu morro de rir quando lembro disso, porque é uma cena (também) engraçada. Soares, hoje, me abraçou, me abraçou, me abraçou, e ficou grudado em mim (na barriga), um bom tempo. Nossa, é muito interessante.
Não sou uma professora boazinha. Sou brava, tenho certeza disso. Sou inflexível, às vezes. Hora de explicação é hora de silêncio total. Ouvimos o bater das asas de uma mosca (tá, exagerei). Às vezes acho que pego pesado demais, mas, percebo que meus alunos gostam de mim e seus pais, em sua maioria. Há gratidão, também. Existe, sim, uma realização muito grande, minha, dos pais e do aluno, pela conquista da leitura e da escrita, mesmo que, ainda, sem autonomia.
Olha, o trabalho é bem nos bastidores. Mas, gente, é tão bom, bom demais saber que eles estão indo bem.
É bom saber que minha barriga é tão acolhedora, para meus alunos.
Formação da competência docente
Há 7 anos
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