quinta-feira, 1 de abril de 2010

O CARTEIRO E A TPM

Nada a ver, neh? Carteiro e TPM? Que negócio é esse??

Na leitura diária, li uma crônica sobre o carteiro. Para o entendimento do texto, fiz algumas perguntas para a classe.

__ Por que escrevemos cartas?

__ Para comunicarmos algo.

__ O que queremos comunicar?

___ Saudades, amor, convidar para uma festa, mudança de endereço, tristeza e raiva.

___ Raiva???

___ É professora, raiva.

___ Quem aqui já sentiu raiva???

Várias crianças levantaram seus bracinhos, indicando que sim, já sentiram raiva. Eu levantei minha mão, também. Aí, quis saber mais coisas:

___Lúcio (7anos), quando você sente raiva? E o que você faz?

___ Eu bato no meu irmãozinho (2 anos).

____ Mas, Lúcio, vc não o machuca???

____ Ahhhh, professora, ele bate no meu rosto e eu fico com muita raiva, aí eu bato nele, também.

____ Luíza (7 anos), pode falar.

____ Prô, quando eu sinto raiva eu grito. Grito muito.

Eu ri com a "carinha" que ela fez, e logo pensei: sou assim, também, ou eu grito ou tenho vontade de gritar, pelo menos, rsrsrs.

____ Mas, o que te dá raiva, Lulu?

____ Minha tia, quando ela está na TPM (ela me disse isso, como se soubesse o assunto). Aí, ela grita comigo e eu grito muito com ela.

Novamente eu ri, gargalhei, na verdade.

____ Lulu, o que é TPM???

____ E eu sei, professora??? Nunca tive...

Aí, só gargalhadas....Eu não aguentei e ri muito, de montão.

Crianças...

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp