terça-feira, 27 de julho de 2010

INCONFORMISMO

Não sou uma pessoa muito calma, principalmente quando agridem, de alguma forma, os meus. No caso, os meus alunos.

Realizamos prova unificada no começo de julho. Houve rodízio de sala. Já chegando na escola deparei-me com um absurdo: duas professoras trocaram entre si, deixando a mim e a outra colega sem opção de escolha. Na minha opinião, cabia aí um sorteio, ou, na pior das hipóteses, um combinado do tipo quem ficaria com quem. Isso não aconteceu, mas enfim...

Apliquei a prova na outra sala. Fiz o que pude para deixar as crianças bem tranquilas, seguras para realizarem a prova. Não poupei esforços para um atendimento adequado a cada uma das crianças, alunos de minha colega. No entanto...

No entanto, ao chegar hoje e conversar com meus alunos sobre a experiência de realizar a prova com outra professora, recebi os seguintes relatos, de uma criançada pra lá de inconformada:

1) ___ Ela sentou ali, ficou recortando as coisas dela e nem ligou pra gente.

2) ____ Eu não consegui fazer essa questão porque tive dúvidas e ela não me ajudou.

3) ___ Ela só leu o texto (Português) e mandou a gente responder sozinho.

4) ___ A professora não leu nenhuma pergunta da prova pra gente.

5) ___ Na prova de Matemática, ela não explicou nada, não leu nada, somente disse pra gente se virar

6) Outras tantas reclamações.


Inconformada é pouco. Estou irada, de verdade. Diante das falas de meus alunos, fiquei bestializada com o procedimento/atitude de minha colega.

Ah, não! Sinceramente, meus alunos não passarão por isso de novo. Trocar de sala em prova unificada? Nunca mais.

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp