Em dois turnos. Pela manhã, primeiro ano. Quarta´série no período da tarde. Os dias são corridos, ou melhor, os dias são cansativos. Ao chegar em casa, estou um caco.
O que é mais difícil, dar aulas para o primeiro ano ou para a quarta série? Hoje, para mim, é para o primeiro ano, principalmente pelo excesso de alunos em classe. Tenho 38 na lista de chamada e 36 presentes. A sala é pequena, talvez seja isso o que me incomoda. Bom, mas os alunos, em geral, são uma gracinha. Vou procurar falar deles daqui em diante. Até agora, simplesmente, eu não consegui escrever aqui ou, mesmo, não quis. Vai saber.
Em breve, colocarei minhas postagens, novas, sobre o primeiro ano. Sobre a quarta série, não há muito a escrever.
bjos
quinta-feira, 28 de abril de 2011
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
SEGUINDO EM FRENTE
Seguir em frente, durante o processo de aprendizagem, é muito necessário. Enfrentar as dificuldades e esperar o sucesso é indispensável. Penso que tanto faz o que se está aprendendo, seja dirigir um carro, cozinhar um arroz ou ler e escrever. Aprendizado é aprendizado. O importante é não desistir.
Com dois meses dirigindo o meu carrinho, indo e vindo dos mais diversos lugares, sozinha, obtive uma autonomia, um conhecimento inexistente no início. Com a leitura e escrita é a mesma coisa. Lendo diversos textos é que se aprende a ler. Cabe a professora ensinar estratégias de leitura, para que o ler se torne o que tem que ser. Igualmente para a escrita. Aprende-se.
Final de ano.
Olho e vejo o quanto meus alunos aprenderam nesses dois anos estudando comigo. Vejo o quanto aprendi, com eles. De 32 crianças, apenas duas saíram sem alcançar a hipótese alfabética. Trabalhamos muito, desde o início do ano passado. Contei, também, com a parceria da família. Sem a cumplicidade dos pais, eu não alcançaria esse resultado, sei disso.
Em 2011 eles partem para novas aventuras, com outra professora. Novos aprendizados, novos desafios, algumas derrotas e novas vitórias. Eu partirei, igualmente, para nova situação de alfabetização, com os pequeninos, novas crianças sem os dentinhos da frente, prontas para o aprendizado do ler e escrever.
Torço para que meus ex alunos tenham sucesso em 2011. Torço, também, para que minha nova turma alcance aquilo que se espera nesse primeiro ano, de ensino escolar.
Com dois meses dirigindo o meu carrinho, indo e vindo dos mais diversos lugares, sozinha, obtive uma autonomia, um conhecimento inexistente no início. Com a leitura e escrita é a mesma coisa. Lendo diversos textos é que se aprende a ler. Cabe a professora ensinar estratégias de leitura, para que o ler se torne o que tem que ser. Igualmente para a escrita. Aprende-se.
Final de ano.
Olho e vejo o quanto meus alunos aprenderam nesses dois anos estudando comigo. Vejo o quanto aprendi, com eles. De 32 crianças, apenas duas saíram sem alcançar a hipótese alfabética. Trabalhamos muito, desde o início do ano passado. Contei, também, com a parceria da família. Sem a cumplicidade dos pais, eu não alcançaria esse resultado, sei disso.
Em 2011 eles partem para novas aventuras, com outra professora. Novos aprendizados, novos desafios, algumas derrotas e novas vitórias. Eu partirei, igualmente, para nova situação de alfabetização, com os pequeninos, novas crianças sem os dentinhos da frente, prontas para o aprendizado do ler e escrever.
Torço para que meus ex alunos tenham sucesso em 2011. Torço, também, para que minha nova turma alcance aquilo que se espera nesse primeiro ano, de ensino escolar.
sábado, 13 de novembro de 2010
PENSANDO EM DESISTIR - DEIXANDO DE APRENDER.
E isso aconteceu comigo.
Na sexta-feira pensei em desistir de tudo. Nunca mais iria trabalhar de carro. Alguns erros, muita tensão, algumas dúvidas, alguns estragos. Não quero mais isso! Ir de ônibus é melhor.. Pensamentos assim nortearam minha mente, logo pela manhã. Enfrentei-os e venci todos os negativos que tentaram se apoderar de mim. Antes, quase desisti, de verdade. Imediatamente pensei nos alunos que não superam seus problemas de aprendizagem. Talvez sintam o que eu senti. Talvez sofram como eu sofri. Tenham ansiedade, dor de barriga, um sentimento ruim de que não se vai conseguir.
Puxa, me vi na figura de meus alunos. Sou adulta, venço cada medo e barreira diariamente, com muito custo. Não desisti. Infelizmente, alguns alunos, mesmo que frequentes em sala de aula, desistiram de aprender - o emocional falou mais alto.
E a culpa não é deles.
Creio que minha função, muito mais do que mediar a construção do conhecimento, é inserir nessas crianças, em algumas, a crença de que aprender é possível, que o sucesso é possível e que todo mundo pode.
Todo mundo pode.
Na sexta-feira pensei em desistir de tudo. Nunca mais iria trabalhar de carro. Alguns erros, muita tensão, algumas dúvidas, alguns estragos. Não quero mais isso! Ir de ônibus é melhor.. Pensamentos assim nortearam minha mente, logo pela manhã. Enfrentei-os e venci todos os negativos que tentaram se apoderar de mim. Antes, quase desisti, de verdade. Imediatamente pensei nos alunos que não superam seus problemas de aprendizagem. Talvez sintam o que eu senti. Talvez sofram como eu sofri. Tenham ansiedade, dor de barriga, um sentimento ruim de que não se vai conseguir.
Puxa, me vi na figura de meus alunos. Sou adulta, venço cada medo e barreira diariamente, com muito custo. Não desisti. Infelizmente, alguns alunos, mesmo que frequentes em sala de aula, desistiram de aprender - o emocional falou mais alto.
E a culpa não é deles.
Creio que minha função, muito mais do que mediar a construção do conhecimento, é inserir nessas crianças, em algumas, a crença de que aprender é possível, que o sucesso é possível e que todo mundo pode.
Todo mundo pode.
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