domingo, 20 de abril de 2008

DOCES MOMENTOS...

_ Prô, sabe aqueles lugares onde têm escrito "Entrada e Saída"?

_ Sei, Al.

_ Então, ontem eu fui na Lapa com minha mãe e vi isso escrito numa porta. Aí, eu li: Entrada!

_ Jura? Tua mãe viu (ouviu) quando vc leu?

_ Ela estava do meu lado e começou a chorar. Prô, ela entrou no ônibus chorando, chegou em casa chorando e aí eu perguntei: mãe, ainda chorando? Então, ela sorriu...

Então eu disse:

__Meu, isso é emocionante demais da conta.

Entonce a prô (eu) abraçou seu aluninho e disse:

_ Al, você é um gatão mesmo...

Ele sorriu e foi para seu lugar.

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp