domingo, 20 de abril de 2008

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA.

LUGAR DE FAZER LIÇÃO É NA MESA DA PROFESSORA!!!!

A professora Bet (euzinha) vê seu espaço particular (sua mesa, na sala de aula), invadido por seus alunos. Fazem parte desse grupo, antigos (ex) alunos do grupo 4.

Quando a professora citada (euzinha) senta-se (na única vez que a coitada pode sentar), para fazer chamada, um contigente invade seu espaço particular, para mostrar seus cadernos, suas lições ou contar outras histórias. Alguns vem e vão. Outros, no entanto, vem e não vão, instalam-se nas beiradas da mesa da pobre mediadora. Quando a coitada pede que saiam, pq afinal, o território é dela, a resposta vem em uníssono (existe essa palavra???): prô, espera, deixa eu terminar...(como se eu fosse a intrusa).

Há momentos que a docente (nada livre) implora (quase em prantos) que voltem para seus lugares, alguns respondem: prô, arruma um cantinho aí prá você, a gente já tá acabando. Meu desespero aumenta, quando um dos invasores do MSM (movimento dos sem mesa), muda-se de mala e cuia (com mochila, estojo etc), para os arredores da tão disputada mesa.

Sentindo-se derrotada, a nobre professora termina a chamada e levanta-se em direção ao quadro negro (digo, verde), olhando para trás, saudosamente, lembrando dos bons tempos em que a mesa maior, na sala de aula, era apenas da titular da classe.

Que saudades...


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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp