domingo, 20 de abril de 2008

OUTRO SUSTO.

Menino de doze anos sobe na carteira, para se refrescar

Estranhando o silêncio vigente, a professora olha para trás e vê seu aluno em cima da carteira, em frente ao ventilador, com os braços levantados (como q surfando), balançando o corpo ao som da música que tocava em sua mente. De imediato, a professora imagina a cena: o aluno com os dedos estraçalhados pelas lâminas das hélices do aparelho.

Não sei em qual velocidade, provavelmente a do som, a nobre coitada sai em direção ao santo garoto e estabelece o seguinte diálogo:

__Bru, sai daí, que perigo!!

__ Prô, estou me refrescando, pera um pouco...

___ Bruooooooooooooooooooooooo!!!

____ Ahhh, prô!!!

___AGORA!!!!!!!!!

___ Ah, tá!!! Eu tava apenas brincando....


Eu mereço....

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp