domingo, 20 de abril de 2008

POR POUCO, continuação.

Gentem

Nem posso falar pq já fico tomada, invadida por uma imensa e intensa emoção.

Há dois dias o meu aluninho (aquele) comporta-se como um santo, um verdadeiro aluno apaixonado. No dia de ontem, ele ainda ficou um pouco rebelde, mas hoje, hojeeeeeeee, ele estava um amor.

Agora, para ele, eu sou sua querida professora, ou melhor, professora querida. O aluno W., 11 anos, está completamente mudado (só não sei até quando). No dia 28/03/2008, ele fez todas (eu disse, TODAS) as tarefas propostas pela professora (pasmem), inclusive permitindo q sua adorável mentora (no caso supracitado, EU), sugerisse que fossem refeitas algumas tarefas, para melhorar o resultado. Sem pestanejar, o aluno concordou com todas as minhas intervenções.

O dia foi tão lindo, o sol brilhou TÃO mais forte, o cantar dos passarinhos foi recebido como uma linda orquestra, o vento balançou (e despenteou) meus (lindos e opacos) cabelos, tudo estava em harmonia, o sincronismo nos visitou nessa manhã, nessa atmosfera de beira-mar...

Ah, como o amor é lindo...

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp