quarta-feira, 14 de maio de 2008

APRENDER DÓI?

Simmmmm.
Aprender dói, tanto fisica quanto emocionalmente. Para algumas pessoas e/ou situações essa dor é mais ou menos forte, mais ou menos intensa.

Só que (detalhe), quando fechamos o círculo, quando o eqüilíbrio é novamente estabelecido (ufaaa), o prazer da conquista, do aprendizado é enorme. Por vezes, até esquecemos a dor do processo e só lembramos do gosto do sucesso.

Uma das minhas funções, enquanto professora, é dar suporte, sustentáculo aos alunos para que eles superem os momentos dificeis, antes e durante o aprender. Alguns desistem, outros não conseguem na primeira tentativa, mas tudo bem, é só tentar novamente, trabalhar de outra forma e seguir em frente. Creio que todos conseguem, por isso continuo o trabalho com cada um.

Sei que eles podem, merecem e conseguem aprender, já que:

TODO O DIA É DIA DE APRENDER...

Um comentário:

Anônimo disse...

É isto mesmo, professora! O fato de o nascimento de um bebê ser dolorido não transforma o bebê em monstro. Há um discurso vazio diseminado, ainda, com bastante frequência, que precisamos "facilitar" a vida do aluno pela motivação, pelo lúdico, pela aplicabilidade do que ensinamos. Tudo isso é também importante, mas, não sei se você concorda, há um paternalismo em torno do ensino que, às vezes, dá impressão de que estmos lidando com peças de porcelana. Cuidado com isso, cuidado com aquilo, motive seu aluno, mostre-o por que ensina os conteúdos etc. Como se a vida fosse assim. Quase sempre aprendemos coisas que só Deus sabe quando as aplicaremos. Sendo possível fazer essa interligação teoria/prática, que maravilha. Mas o que critico é que tem professores prometendo tanto e com tanta irresponsabilidade que mais parecem políticos da pior linhagem. Devemos, como você bem o disse, estarmos à disposição dos alunos para que eles não se sintam sozinhos. Retomando a metáfora acima, muitas esposas querem a presença dos maridos na sala de parto. Isso é bacana, mas nem por isso o parto será sem dor. Pode até ser amenizado, não é verdade. Escrevi este comentário porque sou daqueles que acredita que, de fato, aprender é dolorido e o que devemos é trabalhar com empenho no sentido de ASSUMIRMOS a dor a fim de que ela seja passageira e provoque ALEGRIA, AMADURECIMENTO, APRENDIZADO. Aprnder a anda dói, mas que dor maravilhosa, não é verdade?
Um abraço.
Prof. José do Carmo Toledo, Universidade Federal de São João del-Rei/Departamento de Matemática.

Criei há dois dias um blog que ainda está muito no in´cio, mas veja lá, se assim o desejar, e veja o que lá discuto.
http://toledoufsj.blogspot.com.

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp