terça-feira, 20 de maio de 2008

O ROTAVÍRUS ATACA (?). HOJE FOI DIFÍCIL.

Hoje foi especialmente difícil.

__ Crianças, desde sábado não estou bem. Caso eu precise ir ao banheiro, de urgência, sairei correndo, sem avisar. Por favor, se isso acontecer, permaneçam em silêncio e DENTRO da sala.

__ Tá professora.

Precisei ir ao banheiro, urgentemente. Meus alunos cumpriram o que prometeram??? Nãoooooooooooooooooooooooo. Eu saí correndo e uns tantos saíram (correndo, também), atrás de mim. Bom, o fato virou festa, né? Passei pela sala da diretora (voando para chegar ao banheiro) e disse: minha classe está SOZINHAAAA.

Como foi difícil, hoje. A hora não passava, eu queria ir embora e ficar quietinha na minha cama. Ainda sentindo os efeitos do ataque de algo (rotavírus, intoxição alimentar ou outros), sentia-me fraca e impaciente.

__Crianças, hoje não estou bem, vocês prometem ficar em silêncio??

___ Sim, professoraaaaaaaaaaaaaaa.

Na verdade, creio que elas queriam dizer o oposto (nãoooooo, professora). Eu olhava para as crianças bagunçando, poucas fazendo lição, eu com dor no estômago, uns brigando, outros me chamando e achando ruim porque não fui atendê-los, nossa, foi o caos. Triste experiência.

Ontem eu faltei, não fui ao médico pegar atestado, não tive condições de sair de casa. Hoje, julgando-me melhor fui trabalhar, mas foi difícil, credo. Amanhã, com certeza, já estarei em forma. Para se ter uma idéia, ontem comi apenas uma maçã durante o dia todo e isso em intervalos, porque nada me descia. Cheiro de comida, então...(um horror).

Mas, amanhã, amanhããããã, tudo estará melhor e um bom prato de comida há de me esperar.

E, viva o amanhã!!

Vivaaaaaaaaaa

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp