sábado, 7 de junho de 2008

INFANTILIZAÇÃO

Puxa vida!

Em reflexão, percebi que caí no jogo de meus alunos infantilizados. Em contratranferência, agi justamente como eles esperavam. Não são todos que se utilizam desse recurso na tentativa de manter o poder na sala de aula e de ter as atenções voltadas para si. O pior, são aqueles que não sabem ler, ainda.

Bom, nesse momento é essa a minha hipótese: os meus alunos mais indisciplinados são os infantilizados.

Continuarei pesquisando. Em algum lugar chegarei.

Minha mudança, urge!

Um comentário:

Nelson Frediano Junior disse...

Urge sim!
Sob a urbe mister se faz um pouco de luz!
Vc. é a sacerdotisa. A que detem o fogo.
Fogo que ilumina.
Urgente!.

Beijo.

Nelson

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp