segunda-feira, 6 de outubro de 2008

FEIRA CULTURAL - EU ETIQUETA.

No ano passado apresentamos (na Feira Cultural) uma montagem do poema de Carlos Drummond de Andrade, Eu etiqueta.

Cada criança de minha turma acumulou etiquetas de roupas, que depois foram coladas no contorno de um corpo, desenhado no papel kraft. Ficou demais. Com a participação de todos da 4ª E (2007), cobrimos os braços, pernas, pescoço, cabeça, tronco, pés, tudo, com as etiquetas trazidas por eles. Antes disso (e ao mesmo tempo), estudamos o poeta Drummond e sua obra (especificamente, Eu-etiqueta). Fizemos um pararelo sobre a mensagem do poema e a forma de vida atual, a importância que alguns dão para o uso de roupas e outros produtos de marca. Oralmente, discutimos e comparamos esse poema com o texto O Homem light, de Enrique Rojas. Dividimos a classe, e no dia da Feira Cultural, cada grupo ficou responsável pelas explicação do trabalho, em determinado horário. Foi super legal...

O homem está desumanizando-se...

Nesse ano, com a 4ª C, pretendemos criar um rap, baseado no O patinho feio, conto de Hans Christian Andersen. Tenho um cantor de rap na minha classe e creio que com a participação de todos os alunos, o evento desse ano, será tão bom quanto o do ano passado.

Não vejo a hora...

(Minha terra tem palmeiras onde canta o sabía. As árvores que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá... Com esse refrão, da Canção do Exílio, cantada em rap pelos meus alunos, marcamos nossa participação nas comemorações da Semana da Pátria, em 2008).

bjos

Um comentário:

Naurelita Maia disse...

Menina, que idéia maravilhosa! Posso multiplicá-la? Beijos, Nau

Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp