quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROFESSORA, A CONTA É DE MAIS OU DE MENOS???

Professora, a conta é de mais ou de menos???

Diante dessa pergunta percebo o quanto tenho que avançar com meus alunos. Na verdade, penso nas atividades que devem ser propostas para que eles avancem.

Problemas:

1) No armário há 8 copos de vidro e 6 de plástico. Quantos copos há no armário?

Meus alunos conseguem a resposta, sozinhos.

2) No meu armário há 14 copos. Se 8 são de vidro, quantas são os de plástico?

Surge a pergunta: professora, é de mais ou de menos?

3) Havia 8 copos de vidro no armário; foram colocadas 6 copos de plástico. Quantos copos há no armário?

Meus alunos já sabem que o problema envolve adição.

4) Agora nesse: Pedro foi jogar com 15 figurinhas. Na primeira partida perdeu 7, na segunda ganhou algumas e ao terminar estava com 12. Quantas figurinhas ele ganhou na segunda partida?

Os alunos, em geral, cruzam os braços, sem imaginar o que fazer


Sim, sim. Tenho muito o que trabalhar para o avanço de meus alunos, em Matemática. A questão é: o problema envolve adição ou subtração? OU, ainda, o problema envolve adição e subtração? Eis a questão. É nesse conhecimento, conceitual, do campo aditivo, que eu devo derramar meu empenho. Sem isso, as crianças ficaram onde estão, ou ainda, no máximo, farão a resposta por fazer, sem reflexão alguma.

Beth, avante, professora!

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp