terça-feira, 11 de maio de 2010

TRINTA ALUNOS

QUE BELEZA!

Trinta alunos na minha sala. Estou maravilhada.

Para mim, o número ideal. Na verdade, o meu medo é que entre um aluno (como tem acontecido), pré alfabético, numa sala de maioria alfabética. Fica complicado para trabalhar, muito complicado. Ok, trago tarefas especiais, diferenciadas, mas isso não basta. Um aluno pré precisa da professora com a atenção voltada para ele e eu não tenho toda essa disponibilidade, diante do perfil de minha classe.

Penso assim, sério mesmo. Ao colocar-se um aluno em uma determinada classe, deveria-se saber, antes, se essa classe vai comportar esse aluno, com relação às hipóteses de leitura e escrita. Se não, fica praticamente inviável o trabalho com essa criança. Um aluno pré silábico precisaria de um companheiro silábico sem valor sonoro ou, no máximo, um com a hipótese silábica, com valor. Se não, essa criança faz parceria com quem??

Não é só número, não é uma questão de quantidade, mas de qualidade.

Creio que esse seja um assunto, sério, para se pensar.

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp