terça-feira, 19 de agosto de 2008

ACHO QUE ENTENDI.

cont. de PROFESSORA (CARRETEL) - FORT-DA (?)

Deverei oferecer recursos para que meus alunos elaborem suas angústias (de retorno às aulas ou da minha ausência em suas vidas, durante as férias). Na verdade, seria legal eu oferecer momentos cartáticos, onde eles expressem sua raiva, transfiram agressões, relacionados a personagens e/ou situações.

Sim, sim, agora entendi...

Para que meus alunos se tornem menos agressivos em sala de aula, fato constatado pós férias, eu devo propiciar-lhes um objeto transicional, no primeiro momento. No segundo instante, ajudá-los na ressignificação das situações em que eles foram vítimas. Isso pode ser feito através de um conto, da dramatização etc. O importante é trabalhar com o aluno a fim de reconhecer-se a si mesmo, seu próprio querer, seu próprio pensar. No último momento, deverei ajudá-los na inclusão da realidade, na inclusão do outro real, no outro como igual.

Interessante... Digitando o trabalho para meu curso, encontrei a solução do problema da violência da minha turma. É o que sempre digo: estudar é preciso, navegar, nem tanto.

E viva Alícia Fernandez (Os idiomas do aprendente)!! Vivaaaaaaaaa

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Construção

Construção
O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp